Por F. Edgar Nunes
Em um recente Sábado, duas refugiadas sírias compareceram aos serviços de adoração na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Kingston, na província canadense de Ontário. Como pastor da igreja, eu me alegro com a visão de qualquer visitante, mas poder dar as boas-vindas a uma mãe e uma filha que pertencem a outra religião mundial foi um privilégio inesperado. Como elas souberam de nós? Quem as convidou para o nosso culto?
Acontece que, muito antes de pisarem em nossa igreja, as refugiadas sírias haviam sido amigas por um dos membros da igreja, Shirley.
Shirley tem um grande coração para estranhos, especialmente refugiados, e ela cumprimenta as pessoas com um sorriso caloroso que derrete as barreiras. Ela adora ajudar de qualquer maneira possível, e as pessoas são tocadas por sua bondade e compaixão. Eles prontamente aceitam seus convites para jantares em família e piqueniques de verão. A mãe e a filha sírias, Eman e Heba, aceitaram o convite de Shirley para irem à igreja no Sábado.
Após o serviço de adoração, conversamos do lado de fora do santuário. Eman e Heba pareciam felizes em conversar e prontamente aceitaram minha oferta para orar por elas.
Depois, perguntei se elas estariam interessadas em uma cópia do Evangelho de João em árabe, impresso pela Sociedade Bíblica Canadense.
"Não ficarei ofendido se vocês disserem 'Não'", eu disse.
A mãe aceitou o livro.
"Acreditamos que Jesus é um profeta, então leremos o livro", disse ela.
Alguns dias depois, Shirley ligou para perguntar se eu falava "sudanês".
"Tenho outra família da África que gostaria que você visitasse", disse ela.
O amor genuíno e o calor de Shirley por estranhos continuam desbloqueando corações.
Seu exemplo nos inspira a seguir o método de Cristo. “O método de Cristo sozinho dará verdadeiro sucesso na aproximação das pessoas. O Salvador convivia com os homens como alguém que desejava o bem deles. Ele mostrava Sua simpatia por eles, atendia às suas necessidades e conquistava a confiança deles. Então Ele lhes dizia: 'Sigam-Me.’” —Ellen G. White, O Ministério da Cura, p. 143.
Shirley convive com as pessoas, ouvindo, servindo e mostrando amor e aceitação desinteressados, rompendo assim as barreiras mais formidáveis.
Nós também podemos ir de coração a coração como Shirley faz todos os dias.
Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). O amor que revela que somos Seus discípulos é o mesmo poder que abre os corações de estranhos e os move a considerar tornarem-se Seus discípulos.
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